segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Iris determina saída dos militantes do PMDB no governo do DF

Íris de Araújo Rezende Machado, Deputada Federal/GO e atual Presidente do PMDB - Nacional, casou-se com 6.10.2.1.2.2. Iris Rezende Machado, Prefeito reeleito de Goiânia (GO) 2009 - 2012 (Vereador, Prefeito, Governador, Ministro e Senador da República)

Andréia Araújo/ACS Deputada Íris Araújo
08 de Dezembro de 2009 • 20h07
 
Brasília - A presidente do PMDB, deputada Iris de Araújo (GO) sugeriu nesta terça-feira, que todos os integrantes do partido deixem os 10 cargos que ocupam no governo do Distrito Federal. “Como presidente do partido, quero reafirmar a decisão tomada ontem pelo diretório de Brasília no sentido de que todos os integrantes do partido deixem imediatamente os cargos que ocupam no governo”, disse em seu discurso.

Para Iris de Araújo, as denúncias de corrupção apresentadas nos últimos dias pela Política Federal na operação Caixa de Pandora, se confirmadas, “são por demais graves e estarrecedores, provocam indignação e açoitam a imagem dos segmentos políticos”.

Sobre os parlamentares envolvidos no caso, Iris reafirmou a posição do Diretório Regional de que é preciso aguardar a apuração dos fatos pela Polícia Federal. “Não podemos antecipar julgamento, muito menos cometer injustiças! É preciso, sim, esperar a devida apuração dos fatos para, a partir daí, tomar resoluções definitivas no que diz respeito aos filiados do partido que possam ter tido participação no caso”.

A presidente informou que amanhã a Executiva Nacional do PMDB irá se reunir para tomar uma clara posição a respeito.

A solução para essa nova crise que se instala na política brasileira, na opinião da parlamentar, é a apuração e punição dos culpados: “Não há instituições que possam suportar eternamente uma carga tão intensa de crises e de questionamentos no plano ético como o que se verifica no Brasil nestes últimos anos. Reafirmo o nosso mais veemente compromisso com a ética na política, contra a impunidade, pela apuração rigorosa dos fatos denunciados, pela punição exemplar dos culpados”.

Iris de Araújo conclui afirmando que “Somente a mobilização da sociedade será capaz de construir uma nova página na história do País, que tenha como suporte a honestidade dos agentes públicos, para que possam de fato honrar a confiança depositada pelo povo por meio do voto”.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Falece o ator e diretor Anselmo Duarte

Cinema – Aos 89 anos, morre Anselmo Duarte, ator de “O Caso dos Irmãos Naves

Anselmo faz o truculento militar que comanda a tortura aos suspeitos, tornados culpados antes do julgamento.

Luiz Zanin Oricchio




Homem de vários instrumentos, Anselmo Duarte passa à história como o único brasileiro até agora a vencer o mais badalado festival de cinema do mundo, o de Cannes. Em 1962, já brigado com o então dominante Cinema Novo, Anselmo recebeu a Palma de Ouro por O Pagador de Promessas, adaptado da peça de Dias Gomes. Para chegar ao prêmio, derrotou candidatos temíveis, entre os quais O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel, O Processo de Joana D"Arc, de Robert Bresson, e O Eclipse, de Michelangelo Antonioni. Desde então se discute no Brasil a justiça dessa premiação, atribuída por um júri que tinha François Truffaut entre seus integrantes. Seja como for, uma proeza e tanto, Anselmo foi recebido no Brasil como se tivesse vencido uma Copa do Mundo, o que não estava longe da realidade. Mas não foi a única façanha de alguém que, nascido em Salto, no interior paulista em 1920, virou ator de sucesso no Rio de Janeiro. É tido, inclusive, como o maior galã do cinema brasileiro, no tempo em que se queria construir uma indústria cinematográfica e precisava-se de um star system similar ao norte-americano. Quer dizer, um conjunto de atores e atrizes famosos, belos, talentosos e bem pagos, que entravam e saíam de cena, de um filme a outro. Anselmo fez sua estreia no cinema com um pequeno papel em Inconfidência Mineira, da diretora Carmen Santos. Depois mudou-se para a Cinédia, companhia de Adhemar Gonzaga, onde fez Pinguinho de Gente, de Gilda de Abreu. Na Atlântida, a famosa fábrica de chanchadas, fez Terra Violenta ,de Eddie Bernoudy, e Caçula do Barulho, de Riccardo Freda. Dirigido por Watson Machado, estrela Carnaval de Fogo, onde contracena com Eliana Macedo. Vai enfileirando sucesso atrás de sucesso - A Sombra da Outra, Aviso aos Navegantes e Maior que o Ódio. Mas no começo dos anos 50, o eixo da indústria de cinema deslocou-se para São Paulo e Anselmo voltou ao seu Estado natal para trabalhar na Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Estreou, já como astro absoluto, em Tico-Tico no Fubá, cinebiografia do compositor dirigida pelo italiano Adolfo Celi. No mesmo estúdio, trabalhou, como galã, em filmes como Apassionata, de Fernando de Barros, Veneno, de Gianni Pons, e Sinhá Moça, de Tom Payne e Oswaldo Sampaio. Galã, sim, mas talvez seu maior papel seja o de vilão em um filme muito duro e influente de Luís Sérgio Person, O Caso dos Irmãos Naves (1967), sobre um erro judiciário ocorrido em Araguari (MG). Nele, Anselmo faz o truculento militar que comanda a tortura aos suspeitos, tornados culpados antes do julgamento.



O Caso dos Irmãos Naves, filme de Luiz Sérgio Person que relata a história de dois irmãos injustamente acusados, violentados e encarcerados por mais de oito anos pelo governo Vargas. Em Araguari, cidade do interior de Minas, no final de 1937. A quebra da bolsa norte-americana ecoava nas plantações e nos estoques de café, o fascismo ganhava força e influenciava diretamente a Polaca, nossa quarta constituição. O filme se apóia nesses fatos para relatar, com uma secura quase documental, os trâmites judiciários e políticos que regeram o caso. De ritmo ágil, ancorado pelos diálogos concisos do roteiro escrito por Person em parceria com Jean-Claude Bernadet, existe no filme um movimento pendular que oscila entre o cinema policial, o drama familiar e o filme de tribunal, onde o jogo de moralidade e as relações de poder aproximam-no de uma realidade pretendida e explorada com uma agressividade que acaba por impedir sua classificação dentro de qualquer um dos três gêneros.


Se já havia demonstrado um senso estético vigoroso e cerebral em São Paulo S/A, com planos estudados em minúcia e um raciocínio de espaço que privilegia a relação (nem sempre harmoniosa) entre homem e ambiente, Person usa movimentos discretos de travelling e zoom neste filme como que para suavizar a tensão do texto, criando, a partir dessas flexibilizações de plano, espaços de respiração, de atenuação. O uso de profundidade é explorado em diversos momentos, como nas sequências da delegacia, onde um quadro de Vargas exposto na parede ao fundo é fotografado de modo a ressaltar sua patrulha da ação, uma espécie de controle absoluto de tudo que ali se passa. São toques de quem sabe o que faz e assume os riscos dessa postura. É bom lembrar que O Caso dos Irmãos Naves foi lançado em 1967, durante os primeiros anos da nossa segunda ditadura e, até onde sei, não sofreu nenhum tipo de represália por parte dos censores. Não quiseram se envolver novamente naquele que é considerado o maior erro do judiciário brasileiro.


Duas sequências são emblemáticas: as de tortura no campo, onde a câmera treme nervosamente a fim de ressaltar a violência que cai sobre os dois irmãos, com a luz sendo filtrada pelos galhos das árvores criando uma sensação cruel de desconforto e paradoxo (como um dia iluminado e bucólico permite tal atrocidade?); e uma no tribunal, essa das fotos aí em cima, onde os irmãos confessam para o júri que são inocentes, e que apanharam e foram torturados pela polícia local para dizer a verdade, posicionados de frente para a câmera, no meio da tela, com os habitantes da cidade preenchendo o campo ao fundo, fora de foco, indiscretamente passivos. De arrepiar.

Person elevou o cinema brasileiro às maiores potências da criação artística em sua curta carreira. Os dois filmes citados aqui são provas incontestes de sua capacidade de filtrar uma realidade e conciliar questões problemáticas inerentes à sua condição com um controle técnico que poucos conseguiram alcançar. Não é todo dia que se encontram filmes desse tamanho no cinema brasileiro. Grandes, imensos. Maiores do que qualquer coisa que se possa escrever sobre eles.

O Caso dos Irmãos Naves (Luiz Sérgio Person, 1967)


Resenha do livro




O Caso dos Irmãos Naves
Considerado o maior erro judiciário do Brasil. Aconteceu na cidade mineira de Araguari, em 1937. Os irmãos Naves (Sebastião, de 32 anos de idade, e Joaquim, contando 25), eram simplórios trabalhadores que compravam e vendiam cereais e outros bens de consumo.




Joaquim Naves era sócio de Benedito Caetano. Este comprara, com auxílio material de seu pai, grande quantidade de arroz, trazendo-o para Araguari, onde, preocupado com a crescente queda dos preços, vende o carregamento por expressiva quantia.



Na madrugada de 29 de novembro de 1937, Benedito desaparece de Araguari, levando consigo o dinheiro da venda do arroz. Os irmãos Naves, constatando o desaparecimento, e sabedores de que Benedito portava grande importância em dinheiro, comunicam o fato à Polícia, que imediatamente inicia as investigações.



O caso é adrede atribuído ao Delegado de Polícia Francisco Vieira dos Santos, personagem sinistro e marcado para ser o principal causador do mais vergonhoso e conhecido erro judiciário da história brasileira. Militar determinado e austero (Tenente), o Delegado inicia as investigações e não demora a formular a sua convicção de que os irmãos Naves seriam os responsáveis pela morte de Benedito.


A partir de então inicia-se uma trágica, prolongada e repugnante trajetória na vida de Sebastião e Joaquim Naves, e de seus familiares.


Submetidos a torturas as mais cruéis possíveis, alojados de modo abjeto e sórdido na cela da Delegacia, privados de alimentação e visitas, os irmãos Naves resistiram até o esgotamento de suas forças físicas e morais. Primeiro Joaquim, depois Sebastião.



A perversidade do Tenente Francisco não se limitou aos indiciados. Também as esposas e até mesmo a genitora deles foram covardemente torturadas, inclusive com ameaças de estupro, caso não concordassem em acusar os maridos e filhos.


A defesa dos irmãos Naves foi exercida com coragem e perseverança pelo advogado João Alamy Filho, que jamais desistiu de provar a inocência de seus clientes, ingressando com habeas corpus, recursos e as mais variadas petições, na busca de demonstrar às autoridades responsáveis pelo processo o terrível equívoco que estava sendo cometido.



Iniciado o processo, ainda sob as constantes e ignominiosas ameaças do Tenente Francisco, os irmãos Naves são pronunciados para serem levados ao Tribunal do Júri, sob a acusação de serem autores do latrocínio de Benedito Caetano, ao passo que a mãe dos irmãos, D. Ana Rosa Naves, é impronunciada.



Na sessão de julgamento, a verdade começa a surgir, com a retratação das confissões extorquidas na fase policial, e, principalmente, com o depoimento de outros presos que testemunharam as seguidas e infindáveis sevícias sofridas pelos acusados na Delegacia de Polícia.


Dos sete jurados, seis votam pela absolvição dos irmãos Naves.


A promotoria, inconformada, recorre ao Tribunal de Justiça, que anula o julgamento, por considerar nula a quesitação.


Realizado novo julgamento, confirma-se o placar anterior: 6 X 1. Tudo indica que os irmãos Naves seriam finalmente libertados da triste desdita iniciada meses antes. Ledo engano: o Tribunal de Justiça resolve alterar o veredito (o que era então possível, mercê da ausência de soberania do Júri no regime ditatorial da Constituição de 1937), condenando os irmãos Naves a cumprirem 25 anos e 6 meses de reclusão (depois reduzidos, na primeira revisão criminal, para 16 anos).


Após cumprirem 8 anos e 3 meses de pena, os irmãos Sebastião e Joaquim, ante comportamento prisional exemplar, obtêm livramento condicional, em agosto de 1946.


Joaquim Naves falece, como indigente, após longa e penosa doença, em 28 de agosto de 1948, em um asilo de Araguari. Antes dele, em maio do mesmo ano, morria em Belo Horizonte seu maior algoz, o tenente Francisco Vieira dos Santos.


De 1948 em diante, o sobrevivente Sebastião Naves inicia a busca pela prova de sua inocência. Era preciso encontrar o rastro de Benedito, o que vem a ocorrer, por sorte do destino, em julho de 1952, quando Benedito, após longo exílio em terras longínquas, retorna à casa dos pais em Nova Ponte, sendo reconhecido por um conhecido, primo de Sebastião Naves.


Avisado, Sebastião apressa-se em dirigir-se a Nova Ponte, acompanhado de policiais, vindo a encontrar o "morto" Benedito, que, assustado, jura não ter tido qualquer notícia do que ocorrera após a madrugada em que desapareceu de Araguari. Coincidentemente, dias após sua efêmera prisão e o citado juramento, toda a família de Benedito morre tragicamente, na queda do avião que os transportava a Araguari, onde prestariam esclarecimentos sobre o desaparecimento daquele.


O caso passou a ser nacionalmente conhecido. A imprensa o divulgou com o merecido destaque. A mesma população que, influenciada pela autoridade do delegado, inicialmente aceitava como certa a culpa dos irmãos Naves, revoltava-se com o ocorrido, tentando, inclusive, linchar o desaparecido Benedito.


Em nova revisão criminal, os irmãos Naves foram finalmente inocentados, em 1953.


Como etapa final e ainda custosa e demorada, iniciou-se processo de indenização civil pelo erro judiciário.


Em 1956 foi prolatada a sentença, que mereceu recursos pelo Estado, até que, em 1960, vinte e dois anos após o início dos suplícios, o Supremo Tribunal Federal conferiu a Sebastião Naves e aos herdeiros de Joaquim Naves o direito à indenização.


Trechos do Livro


No livro "O CASO DOS IRMÃOS NAVES, UM ERRO JUDICIÁRIO" ( Ed. Del Rey, 3ª ed., Belo Horizonte, 1993), o advogado dos irmãos Naves, João Alamy Filho, dá a sua interpretação das condições que tornaram possível esse tremendo erro: estávamos sob nova ditadura. Não havia garantias legais. Subvertia-se a ordem democrática, extinto o Legislativo, o Poder Executivo sobrepunha-se à lei e ao Judiciário. Saía-se de uma breve revolução. Forçava-se punição criminal comum como substrato da punição criminal política. A pessoa humana, o cidadão, era relegados a um plano inferior, secundário. Interessava-se apenas pelo Estado. A subversão da ordem influenciava a subversão do Direito, e a falta de soberania do Tribunal Popular. Naqueles tempos o Tribunal de Justiça podia reformar o veredito do Júri, o que não acontece mais hoje.




Segue, para ilustrar o sofrimento por que passaram os irmãos Naves, um trecho do livro de onde se extraíram as informações do texto supra, quando são descritas as torturas físicas e morais impingidas a Sebastião e Joaquim, pelo Delegado de Araguari, tenente Francisco Vieira dos Santos:





"Estamos a 12 de janeiro. Dia terrível para os irmãos Naves. O depoimento de Malta tinha sido tomado a 7. Nos cinco dias subseqüentes, o tenente era ferro em brasa. Diligências aqui, lá, acolá. Dia a dia, levava os presos pro mato. Longe. Onde ninguém visse. Nos ermos cerradões das chapadas de criar emas. Batia. Despia. Amarrava às árvores. Cabeça pra baixo, pés para cima. Braços abertos. Pernas abertas. Untados de mel. De melaço. Insetos. Formigas. Maribondos. Mosquitos. Abelhas.

O sol tinia de quente. Árvore rala, sem sombra. Esperava. De noite cadeia. Amarrados. Amordaçados. Água? Só nos corpos nus.

Frio. Dolorido. Pra danar. Pra doer. Pra dar mais sede. Pra desesperar. Noutro dia: vai, vem, retornam. O mesmo. Noutra noite: assim. Eles, nada. Duros. Nunca viu gente assim. Nunca teve de ser tão cruel. Tão mau. Tão violento. Nunca teve tanto trabalho para inventar suplícios. E, nada. Dia. Noite. Noites. Dias. Assim, assim. Um dia: 12, vão lá, à beira do rio Araguari, descem a serra.


Eles vão juntos. Depois, separados. Escondidos, um do outro. Amarrados nas árvores. Como feras. Como touros no sangradoiro. Pensam que é o fim. Não agüentam mais. Inchados. Doloridos. Dormentes. Esperam. Morre? Não morre? O tenente estava satisfeito. Tinha um plano. Perdera a noite. Mas valia, valeu. Conta pros dois, antes de separá-los, de amarrá-los longe, invisível um ao outro. Vocês vão morrer agora. Vamos matá-los. Não tem mesmo remédio. Não contam. Não confessam. Morrem. Morrerão. Separa-os. É a vez do Bastião. Tiros perto dos ouvidos, por trás. Gritos. Encenação. Ele resiste. Largam-no. Voltam para o Joaquim: Matamos seu irmão. Agora é a sua vez. Vai morrer. Joaquim era mais fraco. Aniquilado. Descora mais ainda. Não tem mais sangue. Verde. Espera. Tem piedade! Não me mate, seu tenente. Não tem jeito. Você não conta: morre. Bastião já se foi. Você vai também. Irá com ele. Só se contar. Confessa, bandido! Confessa, bandido! Confessa! Não quer mesmo? Então, vamos acabar com essa droga. Podem atirar. Atenção: Preparar! Fogo! Tiros. Joaquim sente o sangue correr perna abaixo. Não sabe onde o ferimento. Pensa que vai morrer. O delegado: Andem com isso, acabem com ele. Por piedade, seu tenente! Não me mate! Eu faço o que o senhor quiser! Pode escrever. Assino tudo, não me mate! Não agüento mais. Joaquim perde os sentidos. É levado secretamente aonde possa ser curado do ferimento. Mantém-se ausente. Feito o curativo. Não pode contar a ninguém. Caiu; machucou-se. Só. Tem de repetir tudo na Delegacia. Direitinho. Cara boa. Se não fizer, não terá mesmo outro jeito. Você é que sabe, Joaquim. Só se quiser morrer. Joaquim não mais vê Sebastião. Acha que está morto. Apavorado, procura controle. Quando está em ordem, levam-no à delegacia. Vai depor. Segunda. Terceira vez. Desta vez é confissão. Perfeita. Minuciosa. Bem ensaiada. Decorada como discurso de menino em grupo escolar..." (p. 58).



Filme


O Caso dos Irmãos Naves


A reconstituição de um caso real, ocorrido no Estado Novo em 1937, na cidade de Araguari (MG). Tudo começa quando um homem foge levando o dinheiro de uma safra de arroz. Os irmãos Naves (Raul Cortez e Juca de Oliveira), sócios do fugitivo, denunciam o caso à polícia. De acusadores passam, no entanto, a réus, por obra e graça do tenente de polícia (Anselmo Duarte), que dirige a investigação. Presos e torturados, os Naves são obrigados a confessarem o crime que não cometeram.



Ficha Técnica

Título Original: O Caso dos Irmãos Naves

Gênero: Drama

Duração: 92 min.


Lançamento (Brasil): 1967

Distribuição: MC Filmes

Direção: Luís Sérgio Person

Assistente de direção: Sebastião de Souza


Roteiro: Jean-Claude Bernardet e Luís Sérgio Person

Produção: Mário Civelli, Glauco Mirko Laurelli, Luís Sérgio Person, Lauper Filmes e MC Filmes

Música: Cláudio Petráglia

Fotografia: Oswaldo De Oliveira

Direção de arte: Luís Sérgio Person

e Sebastiao de Souza

Figurino: Luís Sérgio Person

e Sebastiao de Souza

Edição: Glauco Mirko Laurelli

Elenco


Anselmo Duarte (tenente de polícia)

Raul Cortez

Juca de Oliveira

Sérgio Hingst (juiz)


John Herbert

Lélia Abramo

Cacilda Lanuza

Julia Miranda

Hiltrud Holz


João Quincas

Milton Lima Filho

Sebastião Campos

Clóvis de Oliveira

Abel Neto

José Veloso

Eberson Moraes

Atônio Romualdo

e atores não profissionais da cidade de Araguari



Premiações

- Em 1968 O Caso dos Irmãos Naves é considerado o melhor filme do ano, e em 1972 faz grande sucesso em Nova Iorque, impressionando a crítica local.

Curiosidades

- Título em inglês: Case of the Naves Brothers.

- Livre adaptação do Romance de João Alamy Filho. Baseado em história verídica o filme relata o drama dos irmãos dos irmãos Naves.


 
 
 
 
“Os chatos, ciumentos invejosos tentaram condenar o cineasta Anselmo ao ostracismo”




- Os motivos e quem foi aquela “turminha chata” que tomava whisky 30 anos, à sombra, a beira-da-piscina e falando de soluções sobre o Brasil.





Anselmo, o astro vítima do star system

SÁB, 07/11/09- POR LUÍS ANTÔNIO GIRON – BLOG MENTE ABERTA

HTTP://COLUNAS.EPOCA.GLOBO.COM/MENTEABERTA/2009/11/07/ANSELMO-O-ASTRO-VITIMA-DO-STAR-SYSTEM/


Anselmo Duarte é até hoje considerado o mais importante cineasta do Brasil. Sua história como galã absoluto da Vera Cruz e sua trajetória como diretor o tornaram insuperável. Ele foi o primeiro (e até hoje único) diretor brasileiro a ganhar a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1962, pelo filme O pagador de promessas. Além disso, ele conquistava todas as mulheres e era um galã. Sua carreira foi literalmente invejável. Foi tanta inveja em cima dele, que ele foi banido da arte para a qual nasceu, o cinema. Tornou-se um folclore. E agora o perdemos sem ter consciência de sua enorme importância para o cinema nacional.


O ator e diretor talvez parecesse um chato, porque sempre estava reivindicando para si próprio a coroa do cinema brasileiro. Ele de fato sempre a mereceu. Mas a turma “jovem” do Cinema Novo, por pura inveja, tratou de desqualificá-lo, de tachá-lo de popular, de pessoa sem formação. Como Anselmo contou em uma biografia lançada nos anos 90 (recomendo a leitura, porque traz saborosos detalhes de bastidores), ele de fato vinha do cinema primitivo, não obteve títulos universitários como os moços do Cinema Novo, nem era metido a crítico de cinema, como Glauber Rocha, Cacá Diegues, Arnaldo Jabor e a turminha toda. Era um sujeito simples, direto nas suas ideias e nas sua visão de cinema. E como os cinema-novistas dominavam o jornalismo cultural, ele foi banido, desprezado, espezinhado.


Entrevistei algumas vezes o Anselmo. Em Época, publicamos uma entrevista seis anos atrás com o cineasta , e o entrevistador foi Federico Mengozzi, querido colega que morreu em 2007. Vale apena ler a entrevista. Anselmo disse a Mengozzi: “Eu era considerado galã. Isso me incomodava. Era pejorativo. O meu azar foi ser galã. Eu era tímido. Eu nunca desejei ser ator. Queria ser diretor de filmes. Então eu me definiria, sem soberba, com honestidadem e coragem, depois de 55 anos de cinema, como um realizador de filme. Aqui ou em qualquer parte do mundo. Essa é minha profissão. Só isso.”


Anselmo era um sujeito imponente e jamais perdeu a majestade de galã. Falava com grande orgulho de seu passado, mas sempre com delicadeza. Mandou enviar um exemplar autografado e com dedicatória de seu livro. Me senti honrado, porque sempre fui fã dele. Adoro a comédia Absolutamente certo, de 1957, com Odete Lara, uma crítica feroz ao star system televisivo – do qual ele se tornou vítima. Seu rancor era quase lírico. Ele queria ser reconhecido como o maior. Quem viu O pagador de promessas sabe de sua dimensão. Um filme que agarra a alma brasileira e suas crendices pela raiz.


“O Brasil não é para principiantes”, costumava dizer Tom Jobim, que em vida também foi incompreendido, para depois virar santo na morte. E é verdade. Ter excesso de talento é um grande problema neste país. Sobretudo se você não faz parte de uma turma influente e intelectualmente “superior”. Isso aconteceu com Anselmo, ator romântico e cineasta exemplar, bonito, inteligente e ainda por cima popular. Era demais para os desmazelados garotos do Cinema Novo


Em junho/2009, Anselmo Duarte foi agraciado pelo governador do Estado de São Paulo José Serra com a Ordem do Ipiranga, a mais importante honraria civil dado pelo Estado.



sábado, 24 de outubro de 2009

João de Almeida Naves cc/ Luzia Moreira de Afonseca

- Atualizado parcialmente aos 11 de Janeiro de 2021 - 
JOÃO DE ALMEIDA NAVES e LUZIA MOREIRA DE AFONSECA - 
Pais do Patriarca João Naves Damasceno cc Anna Vittoria de São Thomé

Filhos de João de Almeida Naves e Luzia Moreira da Afonseca


1. Manoel de Almeida Naves nasceu Anterior a 27 Nov., 1767 em Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil - MG e morreu Anterior a 7 Jul., 1823 em Arraial das Lavras do Funil Termo da Vila de São João del Rei Comarca do Rio das Mortes.

2. Francisco de Almeida Naves nasceu Anterior a 28 Abr., 1762 em Carrancas - MG.

3. Florência Maria da Silva nasceu a 7 Jul., 1755 em Lavras - MG.

4. João Naves Damasceno "PATRIARCA" morreu a 30 Maio, 1831 em Lavras - MG.

5. Josefa nasceu a 25 Jan., 1754 em Lavras - MG.

6. Anna Angelica de Almeida nasceu Anterior a 8 Fev., 1757 em Lavras - MG.

7. Rita nasceu Anterior a 9 Dez., 1764 em Lavras - MG.



ANTÔNIO JOSÉ TEIXEIRA e MARIA RITA -
Pais da Matriarca Anna Vittoria de São Thomé cc João Naves Damasceno

Antônio José Teixeira e Maria Rita, com geração conhecida:


1. Anna Vittoria de São Thomé nasceu Por volta de 1761 em Nossa Senhora da Conceição dos Prados - MG e morreu a 19 Maio, 1841 em Bom Sucesso - MG.
Nilson N. Naves (Londrina - PR), destacado pesquisador sobre as origens da Família Naves, trouxe à luz a Certidão de Casamento de João Naves Damasceno, casado com Anna Vittoria de São Thomé,  constantes no  Livro 01; Folha 81, registros da Matriz de Sant'Ana, Lavras do Funil, Estado das Minas Geraes.

João Naves Damasceno, 4º filho de JOÃO DE ALMEIDA NAVES e de LUZIA MOREIRA DE AFONSECA (Afonseca), teve seu casamento com Anna Vittória de São Thomé, filha de ANTÔNIO JOSÉ TEIXEIRA E MARIA RITA, realizado aos 24 de fevereiro de 1786, na Matriz de Sant'Ana, Lavras do Funil, Estado das Minas Geraes.
Clique na figura para ampliar
João Naves Damasceno viveu onde era possuidor de terras, nas paragens do Porto Velho do Macaia e no Porto Velho do Mato Dentro - Arraial do Bom Sucesso Termo da Vila de São José Minas e Comarca do Rio das Mortes -, atual São João Del Rei.

Linha temporal para:

João de Almeida Naves cc/ Luzia Moreira de Afonseca

Data                   Evento

25 Jan 1754 Nascimento da filha Josefa em Lavras - MG

7 Jul 1755 Nascimento da filha Florência Maria da Silva em Lavras - MG

Anterior a 8 Fev 1757 Nascimento da filha Anna Angelica de Almeida em Lavras - MG

Anterior a 28 Abr 1762 Nascimento do filho Francisco de Almeida Naves em Carrancas - MG

Anterior a 9 Dez 1764 Nascimento da filha Rita  em Lavras - MG

Anterior a 27 Nov 1767 Nascimento do filho Manoel de Almeida Naves em Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil - MG

Anterior a 7 Jul 1823 Morte do filho Manoel de Almeida Naves em Arraial das Lavras do Funil Termo da Vila de São João del Rei Comarca do Rio das Mortes

30 Mai 1831 Morte do filho João Naves Damasceno "PATRIARCA" em Lavras - MG


Descendentes de
JOÃO DE ALMEIDA NAVES -
Casado com LUZIA MOREIRA DE AFONSECA 


1a Geração



1. João de Almeida Naves morreu on an unknown date. Ele casou com Luzia Moreira de Afonseca.

Filhos de João de Almeida Naves e Luzia Moreira de Afonseca

i. 2. Manoel de Almeida Naves nasceu Anterior a 27 Nov., 1767 em Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil - MG e morreu Anterior a 7 Jul., 1823 em Arraial das Lavras do Funil Termo da Vila de São João del Rei Comarca do Rio das Mortes.

ii. 3. Francisco de Almeida Naves nasceu Anterior a 28 Abr., 1762 em Carrancas - MG e morreu on an unknown date.

iii. 4. Florência Maria da Silva nasceu a 7 Jul., 1755 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.

iv. 5. João Naves Damasceno "PATRIARCA" morreu a 30 Maio, 1831 em Lavras - MG.

v. 6. Josefa nasceu a 25 Jan., 1754 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.

vi. 7. Anna Angelica de Almeida nasceu Anterior a 8 Fev., 1757 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.

vii. 8. Rita nasceu Anterior a 9 Dez., 1764 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.


2a Geração (Filhos)


2. Manoel de Almeida Naves (João de Almeida Naves1) nasceu Anterior a 27 Nov., 1767 em Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil - MG e morreu Anterior a 7 Jul., 1823 em Arraial das Lavras do Funil Termo da Vila de São João del Rei Comarca do Rio das Mortes.

3. Francisco de Almeida Naves (João de Almeida Naves1) nasceu Anterior a 28 Abr., 1762 em Carrancas - MG e morreu on an unknown date.

4. Florência Maria da Silva (João de Almeida Naves1) nasceu a 7 Jul., 1755 em Lavras - MG e morreu on an unknown date. Ela casou com Francisco Dias Cravo 02 agon 1786 em Lavras - MG. Francisco Dias Cravo nasceu em Rio de Janeiro - DF.

Filhos de Florência Maria da Silva e Francisco Dias Cravo

i. 9. Cândida.

ii. 10. Francisco Dias Cravo (filho) nasceu em 1790 em Lavras - MG e morreu a 28 Jun., 1860 em Nossa Senhora de Nazareth - São João del Rei - MG.


5. João Naves Damasceno "PATRIARCA" (João de Almeida Naves1) morreu a 30 Maio, 1831 em Lavras - MG. Ele casou com Anna Vittoria de São Thomé a 24 Jan., 1786. Anna Vittoria de São Thomé, filha de José Teixeira e Maria Rita, nasceu Por volta de 1761 em Nossa Senhora da Conceição dos Prados - MG e morreu a 19 Maio, 1841 em Bom Sucesso - MG.

Outros eventos na vida de João Naves Damasceno "PATRIARCA"

Funeral Bom Sucesso - MG

Filhos de João Naves Damasceno "PATRIARCA" e Anna Vittoria de São Thomé

i. 11. José Francisco Naves 6_ nasceu em 1800 em Lavras - MG e morreu em 1865 em Iraí de Minas - MG.

ii. 12. Venâncio José Naves "Coronel" 4_ nasceu Por volta de 1796 em Lavras - MG e morreu a 27 Jun., 1885 em Monte Carmelo - MG.

iii. 13. Manoel Antônio Naves 8_ nasceu Por volta de 1804 em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date.

iv. 14. João Brás Dos Reis Naves 2_ nasceu Por volta de 1784 em Lavras - MG e morreu em Perdões - MG.

v. 15. Francisco (de Sales) Naves "Teixeira de Almeida Naves" 1_ nasceu Por volta de 1782 em Lavras - MG e morreu Por volta de 1840.

vi. 16. Miguel Joze Naves 3_ nasceu Por volta de 1794 em Lavras - MG e morreu Posterior a 1864.

vii. 17. Joaquim Dias de Oliveira Naves 5_ nasceu em 1798 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.

viii. 18. Antônio Manoel Naves 7_ nasceu em 1803 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.

ix. 19. Diogo José Naves 9_ nasceu Por volta de 1806 em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date.

x. 20. Maria Rita de Jesus ou "Maria Naves" 10_ nasceu em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date.

xi. 21. Ana Esméria Miquelina (Naves) 11_ nasceu Por volta de 1816 em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date.


6. Josefa (João de Almeida Naves1) nasceu a 25 Jan., 1754 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.

7. Anna Angelica de Almeida (João de Almeida Naves1) nasceu Anterior a 8 Fev., 1757 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.

8. Rita (João de Almeida Naves1) nasceu Anterior a 9 Dez., 1764 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.



3a Geração (Netos)

9. Cândida (Francisco Dias Cravo1).

10. Francisco Dias Cravo (filho) (Francisco Dias Cravo1) nasceu em 1790 em Lavras - MG e morreu a 28 Jun., 1860 em Nossa Senhora de Nazareth - São João del Rei - MG. Ele casou com Thereza Perpétua Alexandrina Rios. Thereza Perpétua Alexandrina Rios, filha de Manuel José Godinho "Guarda Mor e Capitão" e Ana Francisca Alexandrina da Silva Rios "Ana Francisca de Alexandria" (Francisco Lobo Rios2, João Francisco Rios1), nasceu em 1773 em Nossa Senhora de Nazareth - São João Del Rei - MG e morreu em 1853 em Nossa Senhora de Nazareth - São João Del Rei - MG.

11. José Francisco Naves 6_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu em 1800 em Lavras - MG e morreu em 1865 em Iraí de Minas - MG. Ele casou com Anna Roza de Jesus (Naves) na 1a vez. Anna Roza de Jesus (Naves) nasceu em 1813 e morreu Calculada: 1847. Ele casou com Jesuína Benevides Cardoso na 2a vez. Jesuína Benevides Cardoso nasceu em MG e morreu on an unknown date.

Outros eventos no relacionamento de José Francisco Naves 6_ e Anna Roza de Jesus (Naves)
Viúvo/a

12. Venâncio José Naves "Coronel" 4_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu Por volta de 1796 em Lavras - MG e morreu a 27 Jun., 1885 em Monte Carmelo - MG. Ele casou com Gertrudes Maria Da Silva na 1a vez. Ele casou com Geralda Cândida De Oliveira Naves na 2a vez. Geralda Cândida De Oliveira Naves, filha de Francisco Cota Pacheco e Rofina, morreu a 21 Set., 1899 em Sacramento - MG.

Outros eventos no relacionamento de Venâncio José Naves "Coronel" 4_ e Gertrudes Maria Da Silva
Viúvo/a

13. Manoel Antônio Naves 8_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu Por volta de 1804 em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date. Ele casou com Anna Rosa Sampaio da Silva "ou Serapiaõ da Silva". Anna Rosa Sampaio da Silva "ou Serapiaõ da Silva" nasceu em 1806 em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date.

14. João Brás Dos Reis Naves 2_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu Por volta de 1784 em Lavras - MG e morreu em Perdões - MG. Ele casou com Mafalda de Oliveira (ou Pedrosa Do Nascimento) a 24 Nov., 1813 em Lavras - MG. Mafalda de Oliveira (ou Pedrosa Do Nascimento), filha de João Pedroso Ferreira (Manoel Pedroso (Ferreira) "Tenente"1) e Antonia Miquelina (ou Medina ou Marcelina) de Oliveira (Frutuoso Dias de Oliveira "Capitão"2, Manoel João1), nasceu em 1797 em Lavras - MG e morreu on an unknown date.


15. Francisco (de Sales) Naves "Teixeira de Almeida Naves" 1_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu Por volta de 1782 em Lavras - MG e morreu Por volta de 1840. Ele casou com Ignácia De Santana Pedrosa (Michelina) (ou Dias de Oliveira) a 5 Mar., 1810 em Ermida de São Bernardo do Macaia (São João Del Rey - MG). Ignácia De Santana Pedrosa (Michelina) (ou Dias de Oliveira), filha de João Pedroso Ferreira (Manoel Pedroso (Ferreira) "Tenente"1) e Antonia Miquelina (ou Medina ou Marcelina) de Oliveira (Frutuoso Dias de Oliveira "Capitão"2, Manoel João1), nasceu em 1793 e morreu on an unknown date.

Outros eventos na vida de Francisco (de Sales) Naves "Teixeira de Almeida Naves" 1_

Casamento 5 Mar 1810 Ermida de São Bernardo do Macaia (São João del Rey) (MG)


16. Miguel Joze Naves 3_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu Por volta de 1794 em Lavras - MG e morreu Posterior a 1864. Ele casou com Maria Joaquina do Carmo na 1a vez em 1820. Maria Joaquina do Carmo, filha de Joaquim José Freire "Tenente Coronel" e Silvéria Maria de Jesus (Silvestre da Silva Araújo "Capitão"1), nasceu em 1800 em Macaia - MG e morreu a 22 Abr., 1832 em Macaia - MG. Ele casou com Joaquina Ferreira "Joaquina Cândida Ferreira" na 2a vez Posterior a 1831. Joaquina Ferreira "Joaquina Cândida Ferreira", filha de Manoel Ferreira da Cruz (Custódio Ferreira da Cruz1) e Francisca de Paula Rios (Manuel José Godinho "Guarda Mor e Capitão"1), nasceu em 1809 e morreu on an unknown date.

Outros eventos no relacionamento de Miguel Joze Naves 3_ e Maria Joaquina do Carmo
Viúvo/a


17. Joaquim Dias de Oliveira Naves 5_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu em 1798 em Lavras - MG e morreu on an unknown date. Ele casou com Maria Antonia de São José. Maria Antonia de São José morreu Anterior a 20 Out., 1845 em Distrito de Nossa Senhora do Dom Sucesso Termo da Vila de São Jose Minas Comarca do Rio das Mortes.


18. Antônio Manoel Naves 7_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu em 1803 em Lavras - MG e morreu on an unknown date. Ele casou com Floriana Antonia. Floriana Antonia nasceu Por volta de 1807 em Distrito de Bonsucesso do Termo de São Jose Del Rei - MG e morreu on an unknown date.


19. Diogo José Naves 9_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu Por volta de 1806 em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date. Ele casou com Anna Joaquina do Carmo "Anna Joaquina Naves" na 1a vez a 16 Jun., 1838. Anna Joaquina do Carmo "Anna Joaquina Naves", filha de Miguel Joze Naves 3_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) e Maria Joaquina do Carmo (Joaquim José Freire "Tenente Coronel"1), nasceu em 1823 em Bom Sucesso - MG e morreu Por volta de 1861. Ele casou com Anna Custódia Ferreira na 2a vez a 3 Fev., 1862 em Nossa Senhora de Nazareth - São João Del Rey - MG. Anna Custódia Ferreira, filha de Custódio Ferreira da Cruz e Maria Bárbara Soares Ferreira (Parda), nasceu em Nossa Senhora de Nazareth - São João Del Rey - MG e morreu on an unknown date.


20. Maria Rita de Jesus ou "Maria Naves" 10_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date. Ela casou com Alexandre Esmael de Assis "Alexandre Antonio de Carvalho".

21. Ana Esméria Miquelina (Naves) 11_ (João Naves Damasceno2, João de Almeida Naves1) nasceu Por volta de 1816 em Bom Sucesso - MG e morreu on an unknown date.








NOTA DO EDITOR:
Abilon Naves
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domingo, 18 de outubro de 2009

Marcelo Naves

Marcelo Naves e "Os Maquinistas do Blues"


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Ele é um dos integrantes do Cd "Bluseiros do Brasil - edição gaitistas", que foi a 1°Jam Session de grandes gaitistas, gravada e lançada no Brasil. Já se apresentou ao lado de grandes nomes do Blues como Kenny Brown, Deacon Jones, R.J.Mischo, Flávio Guimarães, Nuno Mindelis, Danny Vincent, Lancaster e Adriano Grineber, entre outros. Participou também da Festa da Blues n' Jazz no Bourboun Street, do projeto Harmonica n' Blues, das apresentações de lançamento das Gaitas Bends na EXPOMUSIC 2007 e 2008, e foi a grande revelação do VI Festival Internacional de Harmonicas, que aconteceu em 2007 no Sesc Pompéia.


Na estrada há 10 anos, Marcelo Naves é fã do Blues tradicional, o que levou o estilo do gaitista a ser comparado aos grandes de Chicago. E são eles que inspiram o trabalho de sua banda, batizada de “Marcelo Naves e os Maquinistas do Blues”. “Além de ser o meu trabalho, a gaita é um verdadeiro estilo de vida. Ela é uma paixão e me dá muito prazer. E prefiro preservar o blues tradicional e o timbre da gaita antiga. O que eu gosto mesmo é da velha-guarda”, afirma. Marcelo é um dos integrantes do Cd "Blueseiros do Brasil – edição gaitistas", que foi a primeira Jam Session de grandes gaitistas, gravado e lançado no Brasil.

Como professor, Marcelo desenvolveu um método de ensino para crianças. O conteúdo integra um projeto desenvolvido pela prefeitura local, que doa gaitas para jovens de comunidades carentes da região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Cerca de 400 crianças já foram beneficiadas com este trabalho.


Marcelo Naves, um dos maiores gaitistas de Blues do Brasil. Com seu estilo comparado aos grandes gaitistas de Chicago, Naves vem conquistando cada vez mais o público de Blues e gaita do país.

Atualmente, Marcelo Naves viaja o Brasil lançando seu Cd "Minha Gaita é meu Patrão", gravado todo ao vivo e com a participação de Adriano Grineberg!